quarta-feira, 4 de agosto de 2010

-Separação



O que seria dos fracos sem o seu remédio?
O que seria dos sábios sem seus livros?
O que seria das pessoas tristes sem alguém para consolar?
O que seria dela sem ele?
A palavra não vinha a boca,os gestos eram voltados para arrumar suas madeixas,suas pernas bambas e suas bochechas rosadas,eram as reações dela,na frente daquele que sempre amou,como não controlar?a preocupação dessa garota apaixonada e apaixonante,era não demonstrar o que sentia por ele,mas no fim,ela falhou.Uma falha que lhe causou o amor daquele que sempre sonhou.A infância não tinha revelado tantos detalhes e ilustrações,mas diante de um reencontro depois de anos,os olhares se cruzaram e desmascarou todo o amor envolvido por timidez e descobrimentos.
O dois se amaram,amaram como nenhum casal sonhara amar,anos de afeto e experiências que juntos,sempre juntos ,eles estiveram,mas como nada na vida é pra sempre,a bela moça foi abandonada.Não por outro amor ,não pelo desânimo,não por diálogos tensos entre casal,mas sim por força do destino,que quis desse jeito,de uma forma que arrancou a garota de sua bolha encantada,na qual vivia só com o seu par,em uma história que teve seu final dramático.
Carros e ambulâncias vivem na memória da moça,hospital e a última flor jogada se fez durante seu discurso:
-Eu te amei,vivi contigo o mais belo e sublime,agora te pergunto:o que será de mim sem ti?
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